Trailer de lançamento na E3 2009 |
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Em 2008, a Day 1 Studios fez o maior barulho em torno do lançamento de "Fracture", celebrando o grande uso de recursos de deformação de terreno na ação do jogo. Realmente a equipe conseguiu alguns efeitos impressionantes naquele game, mas o resultado final foi decepcionante, já que os recursos nunca chegaram a ser bem utilizados no genérico design do título.
Assim, as esperanças dos jogadores que adoram ver as coisas desabarem ou voando pelos ares se voltou para a franquia "Red Faction", pioneira em permitir interação com os ambientes.
Desde os tempos do Playstation 2, os fãs eram capazes de explodir paredes e outras estruturas, característica que volta com tudo neste terceiro game da série, "Red Faction Guerrilla".
Revolta em Marte
"Red Faction: Guerrilla" retorna ao planeta vermelho quase cinquenta anos depois dos eventos do primeiro "Red Faction". O protagonista é o engenheiro especialista em demolições Alec Mason, que chega ao lugar para ajudar o irmão Dan a derrubar estruturas abandonadas e coletar sucata. Claro que o pior logo acontece: a força militar linha dura que controla Marte, chamada EDF, ataca Dan e presume que Alec seja membro da organização rebelde Red Faction, que prega a libertação.
Desta forma, Alec é forçado a se unir ao grupo para não ser morto pela EDF. Bom para a Red Faction, já que o herói é um especialista em destruir tudo o que vê pela frente. Seja com uma marreta ou bombas pegajosas, Mason consegue causar muito estrago. Muito mesmo. De laboratórios abandonados a modernos prédios reforçados. Tudo pode ser detonado com um pouco de força bruta e criatividade - nada mais interessante do que ficar imaginando idéias de como destruir certas estruturas, tal qual lançar um veículo blindado desfiladeiro abaixo sobre um armazém.
Como há muito mais destruição por conta do poder dos consoles da atual geração, a Volition resolveu mudar o sistema de visão, que agora é em terceira pessoa para dar uma melhor sensação de escala e a própria navegação. Também mudou o esquema de missões, espalhadas em seis áreas que devem ser controladas para completar a revolução, em um estilo que se assemelha ao de "Saints Row", da mesma equipe, com mapas abertos e livres para serem explorados.
No meio disso tudo, claro, alguns tiroteios animados com direito a utilizar as mesmas técnicas de destruição a seu favor. Quanto mais barulho você fizer, maior o número de inimigos que irá atrair, mais ou menos como no esquema de estrelinhas de "Grand Theft Auto".
Porém, a valentia também tem suas vantagens, pois quanto mais moral você ganhar durante as ações, mais seguidores conseguirá angariar. Por fora, ainda há a incessante coleta de destroços, que garante essenciais upgrades e reforços no arsenal.
Demolição poderosa
Ainda que o design de personagens não fuja do genérico, com referências que podem ser apontadas em praticamente todos os lugares, como filmes famosos a jogos nem tão famosos assim, "Red Faction: Guerrilla" não decepciona na apresentação. É provavelmente o trabalho mais sofisticado da Volition, que caprichou bastante no motor gráfico e sistema de física.
A destruição promovida pelas bombas, tiros e colisões é real mesmo. Prédios grandes viram pilhas de escombros com bom realismo, exibindo uma complexidade ainda incomum no mercado. Vale tentar descobrir o ponto fraco das estruturas para destruí-las mais facilmente, assim como procurar explosivos próximos para potencializar o efeito dos disparos. A deformação de ambientes é bem interessante e ponto forte do jogo.
O restante também é bem realizado. As cenas de história são ricas em detalhes e contam a história sem frescuras, com animação e dublagem de boa qualidade. É fácil se identificar com os personagens e situações. Os gráficos nos momentos de ação também seguem o mesmo padrão, com minúcias interessantes e boa performance, ainda que o visual vermelho de Marte às vezes torne tudo um pouco enjoativo.
O polimento também pode ser conferido no modo multiplayer, que tem suporte para até 16 jogadores online. São modos bastante empolgantes, com divisões em grupos para realização de objetivos, com armas ainda mais destrutivas que no modo principal, além de várias opções de personalização e ranking. Como bônus, ainda há o modo Wrecking Crew, que permite que até quatro jogadores locais brinquem com minigames de destruição em rounds, com o mesmo controle.
Assim, as esperanças dos jogadores que adoram ver as coisas desabarem ou voando pelos ares se voltou para a franquia "Red Faction", pioneira em permitir interação com os ambientes.
Desde os tempos do Playstation 2, os fãs eram capazes de explodir paredes e outras estruturas, característica que volta com tudo neste terceiro game da série, "Red Faction Guerrilla".
Revolta em Marte
"Red Faction: Guerrilla" retorna ao planeta vermelho quase cinquenta anos depois dos eventos do primeiro "Red Faction". O protagonista é o engenheiro especialista em demolições Alec Mason, que chega ao lugar para ajudar o irmão Dan a derrubar estruturas abandonadas e coletar sucata. Claro que o pior logo acontece: a força militar linha dura que controla Marte, chamada EDF, ataca Dan e presume que Alec seja membro da organização rebelde Red Faction, que prega a libertação.
Escape da prisão e lidere a revolução |
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Como há muito mais destruição por conta do poder dos consoles da atual geração, a Volition resolveu mudar o sistema de visão, que agora é em terceira pessoa para dar uma melhor sensação de escala e a própria navegação. Também mudou o esquema de missões, espalhadas em seis áreas que devem ser controladas para completar a revolução, em um estilo que se assemelha ao de "Saints Row", da mesma equipe, com mapas abertos e livres para serem explorados.
No meio disso tudo, claro, alguns tiroteios animados com direito a utilizar as mesmas técnicas de destruição a seu favor. Quanto mais barulho você fizer, maior o número de inimigos que irá atrair, mais ou menos como no esquema de estrelinhas de "Grand Theft Auto".
Porém, a valentia também tem suas vantagens, pois quanto mais moral você ganhar durante as ações, mais seguidores conseguirá angariar. Por fora, ainda há a incessante coleta de destroços, que garante essenciais upgrades e reforços no arsenal.
Demolição poderosa
Ainda que o design de personagens não fuja do genérico, com referências que podem ser apontadas em praticamente todos os lugares, como filmes famosos a jogos nem tão famosos assim, "Red Faction: Guerrilla" não decepciona na apresentação. É provavelmente o trabalho mais sofisticado da Volition, que caprichou bastante no motor gráfico e sistema de física.
A destruição promovida pelas bombas, tiros e colisões é real mesmo. Prédios grandes viram pilhas de escombros com bom realismo, exibindo uma complexidade ainda incomum no mercado. Vale tentar descobrir o ponto fraco das estruturas para destruí-las mais facilmente, assim como procurar explosivos próximos para potencializar o efeito dos disparos. A deformação de ambientes é bem interessante e ponto forte do jogo.
Martelo e outras armas pouco comuns |
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O polimento também pode ser conferido no modo multiplayer, que tem suporte para até 16 jogadores online. São modos bastante empolgantes, com divisões em grupos para realização de objetivos, com armas ainda mais destrutivas que no modo principal, além de várias opções de personalização e ranking. Como bônus, ainda há o modo Wrecking Crew, que permite que até quatro jogadores locais brinquem com minigames de destruição em rounds, com o mesmo controle.
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